Pastoral das Exéquias

Pastoral das Exéquias

 

Primeiramente, devemos compreender a pastoral como um modo de assumir e realizar a Missão Evangelizadora que Jesus Cristo confiou à Igreja, a partir de determinadas situações da vida das pessoas ou das necessidades da própria comunidade eclesial.

Ela nunca deve ser compreendida de forma isolada e individual, mas trata-se de uma ação conjunta que realizamos como Igreja e cuja responsabilidade principal é assumida pela Igreja particular, ou seja, pela Diocese e seu Bispo. Por isso, a evangelização deve se dar sempre na unidade e em profunda comunhão com a Igreja Diocesana onde todas as pastorais constituem a pastoral orgânica ou de conjunto. É preciso ter sempre a atenção a este todo e caminhar em comunhão com ele. Numa época em que a tentação de cada um agir a seu bel-prazer, por sua conta, às vezes até de ser a estrela que brilha sozinha, ajuda-nos muito as palavras de São Bernardo, comentando no “Cântico dos Cânticos o versículo: Ele ordenou em mim o amor...”:

“Se cada um se deixa arrastar por seu espírito pessoal e vai em busca daquilo que lhe agrada, sem consultar o juízo da razão; ainda mais se cada um está insatisfeito com a função que lhe foi confiada, e todos querem se ocupar de tudo conforme o seu próprio arbítrio, num exercício indiscreto de sua atividade, então isso não será com certeza a unidade, mas uma confusão desordenada. Possa, pois, o Senhor Jesus ordenar em mim aquele pouco de amor que me concedeu: a fim de que o todo, que a Ele pertence, seja para mim tão amado que em cada coisa eu me preocupe da parte que me foi confiada na divisão das tarefas, e que a prioridade dada a esta parte não me impeça de guardar um grande interesse também para as muitas outras tarefas que não dizem respeito diretamente à minha função. Porque nem sempre se deve amar mais aquilo de que devemos nos ocupar. Muitas vezes acontece que aquilo de que devemos nos preocupar em primeiro lugar é algo menos importante em si mesmo, e por conseguinte não devemos nele colocar o nosso maior interesse” [1].

A pastoral das exéquias é a ação pastoral da Igreja, sua evangelização, num momento oportuno e favorável. Creio não haver uma ocasião mais propícia do que esta para anunciar Jesus Cristo Morto e Ressuscitado, esperança de vida e de salvação para a humanidade.

Ao anunciarmos Jesus Cristo vivo e presente nesta circunstância de dor e sofrimento, estaremos igualmente manifestando o rosto de uma Igreja que é chamada a ser [2]:
           uma comunidade de fé na ressurreição e que é sempre chamada a viver em profunda comunhão de amor com Deus e com os irmãos e irmãs;
           uma comunidade espiritual ou mística, que guarda a consciência de ser convocada pelo próprio Senhor e conduzida pelo seu Espírito;
           uma comunidade querigmática e missionária que se sente enviada ao mundo para evangelizar;
           uma comunidade hospitaleira e acolhedora, com o coração de Deus que é pai e mãe;
           uma comunidade samaritana e misericordiosa que se faz servidora dos que sofrem e choram;
           uma comunidade pobre e atenta à realidade dos excluídos defendendo a dignidade humana e a inclusão de todos os filhos e filhas de Deus na participação dos bens da vida;
           uma comunidade profética e denunciadora das situações de morte e injustiças;
           uma comunidade marcada pela alegria e esperança que brotam de sua comunhão com o Cristo e contagiam a todos.

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